Relator das ‘dez medidas contra a corrupção’, o deputado gaúcho era um constrangimento para a força-tarefa
Por Robson Bonin – Atualizado em 3 ago 2020, 18h38 – Publicado em 3 ago 2020, 18h37
Relator das dez medidas contra a corrupção, Onyx Lorenzoni tornou-se um enorme constrangimento para a Lava-Jato de Curitiba quando foi confessou em 2017 ser ele próprio usuário de caixa dois eleitoral — no caso, da JBS –, um dos pecados combatidos pela força-tarefa paranaense.
Nesta segunda, Augusto Aras, que tornou-se inimigo da força-tarefa, acabou prestando um favor ao grupo ao perdoar o crime eleitoral do ministro de Jair Bolsonaro.
Como mostrou o Jornal O Globo, o ministro fechou um acordo de não-persecução penal — o primeiro investigado a se beneficiar do instrumento — com a PGR em que admite o recebimento de caixa dois nas campanhas de 2012 e 2014.
O ministro da Cidadania vai pagar 189.000 reais como prestação pecuniária para encerrar uma investigação a respeito do assunto